
batista
2pac
Na noite de 7 de setembro de 1996, Shakur foi assistir a uma luta de boxe entre Mike Tyson e Bruce Seldon, no MGM Grand, em Las Vegas. Após deixar a partida, um dos associados a Suge, Orlando Anderson, um membro da Southside Crips, discutiu com o rapper na portaria do ginásio, e os dois agrediram-se. Os aliados de Suge e Shakur assistiram à "luta", a qual foi filmada pelas câmeras de vigilância do local. Algumas semanas antes, Anderson e um grupo da Crips haviam roubado um membro da facção da Death Row, em uma loja Foot Locker, prevendo um ataque a Shakur. Após a briga, Tupac encontrou-se com Suge para ir a uma propriedade da Death Row. Então, entrou em um BMW E38 sedan, de propriedade de Suge. Às 10:55 da noite, quando parou em um sinal vermelho, Tupac abaixou o vidro e um fotógrafo tirou sua foto[10]. Aproximadamente, dez minutos depois, foram paradas por policiais, pois estavam com o som do carro muito alto e não estavam com a placa de licença. Então, Suge pegou as placas de dentro do porta-malas, e os dois foram liberados minutos depois sem serem multados.[10][11] Por volta das 11:10, quando parou em um sinal vermelho no Flamingo Road, perto do cruzamento Koval Lane, em frente ao Hotel Maxim, um veículo ocupado por duas mulheres aproximou-se de Tupac, com o qual conversaram e convidaram para ir ao Clube 662.[10] Aproximadamente cinco minutos depois, um Caddilac branco, modelo antigo, com um número de ocupantes desconhecido, se aproximou da BMW, abaixou o vidro da janela e disparou cerca de doze ou treze tiros contra Shakur. Ele foi atingido por quatro deles, acertando uma nacabeça, duas na virilha e uma na mão.[9][10] Um dos tiros provavelmente ricocheteou no pulmão do rapper.[12] Suge foi atingido na cabeça por estilhaços, mas acredita-se que a bala passou de raspão por ele.[13][14] Após chegarem ao local, policiais e paramédicos levaram Suge e o ferido mortal Shakur para o Centro Médico Universitário. De acordo com a entrevista de um dos melhores amigos do rapper, o diretor de vídeo Gobi, ele recebeu no hospital a notícia de um funcionário da Death Row avisando que os atiradores haviam chegado na gravadora e estavam a enviar ameaças de morte a Shakur, alegando que estavam indo para lá "acabar com ele".[15] Ao ouvir isso, Gobi imediatamente avisou a polícia deLas Vegas, mas eles afirmaram estar sem policiais disponíveis e ninguém poderia ser enviado.[15] No entanto, esta ameaça não foi concretizada.[15] No hospital, Tupac esteve por momentos consciente e por outros inconsciente, tendo sido fortemente sedado, respirando através de um ventilador e um respirador. Foi colocado em máquinas de suporte à vida, e acabou por ser posto em um coma induzido por barbitúrico após repetidamente tentar sair da cama.[9][15][16] Após ter sobrevivido a uma série de cirurgias - inclusive a da retirada do pulmão direito, mal-sucedida - Shakur submeteu-se a fase crítica da terapia médica, e foi dada uma chance de 50% de continuar vivo.[15] Gobi saiu do centro médico após ter sido informado que o artista teve uma melhora de 13% na noite de sexta.[12] Enquanto a Terapia Intensiva estava a ser realizada na tarde de 13 de setembro de 1996, Tupac faleceu de hemorragia interna; os médicos tentaram reanimá-lo mas não conseguiram impedir a propagação da hemorragia.[9][16]Sua mãe, Afeni tomou a decisão de informar aos médicos para desligarem os aparelhos.[12][16] Foi declarado morto às 4:03 da tarde (PDT).[9] As causas oficiais da morte foram descritas como insuficiência respiratória e parada cardiorrespiratória, além dos múltiplos ferimentos das balas. O corpo de Shakur foi cremado.[17] Mais tarde, suas cinzas foram misturadas com maconha e fumadas por membros do grupo Outlawz.[18]Tiroteio e morte